No silêncio de um coração em frangalhos, as palavras
anunciam o seu mais profundo teor.
Dizem não se importar com o que no coração não há.
Fazem o silêncio gritar.
Revelam a irreverência.
Vasculham a sapiência.
Buscam a vida forte feito o carvalho.
Não importa o coração em frangalhos!
Nele nada há.
Nele tudo dá.
É fraco.
É reincidente.
Nele o amor é intermitente.
Ora está.
Ora não há.
Oscilação constante de forma dilacerante.
Por isso despedaça.
Por isso aflige.
Por isso a vida não o abraça.
As palavras ferem o silêncio desse coração.
Nos batimentos todos os sentimentos em exaustão.
Quão tolo é!
Não sabe que sofrer é padecer no vão.
As palavras tentam.
Tentam mas não alcançam o seu intento.
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