Por um
momento a lucidez emerge.
Estava
submersa em pensamentos distantes.
Variava
por entre vozes intranquilas e indecifráveis.
Na
equidistância da loucura, e, o perceptível,
o caminharem juntos, só
traduzia um
estado de morbidez.
Mesmo
assim surdia a lucidez.
Trazia
à tona a realidade.
Mostrava
outro mundo, outra história.
Neutralizava
os sonhos que outrora preenchiam espaços.
Ficaram
lá no passado, mas, às vezes, atormentavam.
As
lembranças tiravam a plenitude da mente.
A
realidade esclarecia que não há mais o vazio,
que a vida floresce mesmo
quando
descrentes.
Vida
sobre vida esmerando o coração.
Trazendo
à razão e sublimando o perdão.
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