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segunda-feira, 13 de maio de 2013

PRISIONEIRO DA SOLIDÃO

Os dias são calmos...
Tranquilos parecem não se importar com as batidas dissonantes de um coração que, prisioneiro da solidão, quase não orquestra o sentimento, e os dias acontecem trôpegos.
Sem razão e sem vazão da dor que comprime o peito, as batidas se fazem descompassar.
São dias em agonia, embora, permaneçam sossegados.
Trazem em sua languidez inquietação e tristeza.
Assim como esse coração.
Abatido.
Descrente.
Reticente.
Uma luz, talvez, se veja.
Faça brilhar o sol opaco desses dias.
Traga luar em seu final.
Repleto de estrelas!
Céu rasgado.
Limpo.
Apurado.
E esse coração, totalmente, curado!

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