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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

SERRA DO RIO DO RASTRO

     Medalha de Prata no II Concurso Literatura da Natureza na categoria "Poesia", em 07/06/2012.  
                  

                         O céu era de um de um azul límpido, 
distante, muito mais infinito.
Permitia sonhar...
A estrada sinuosa guardava a beleza do 
que outrora parecia inalcançável.
Invadia a serra.
Afrontava o cânion.
Mirava cachoeiras.
Incrustada no verde da Mata Atlântica, 
ora desbravada, embalava os sonhos na 
silhueta das curvas intermitentes.
Parecia não haver chegada.
Subia.
Subia.
Pelas montanhas deixava-se abraçar e, juntas, 
fustigavam a perplexidade do olhar.
As nuvens flutuavam lúdicas.
Queriam compor a nobreza do lugar 
chegando quase a rogar.
Faziam parte da natureza.
Brincavam entre si, desenhando na 
imaginação de quem via desenhos e 
silhuetas em doce ilusão, vestindo as montanhas 
de um véu delicado e farto num 
“composé” impossível de descrever.
Bastava olhar para sentir...
O sentido aguçava a comunhão entre o homem 
e o que não há explicação: 
A natureza e o entorpecer a visão!

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