O espaço obsoleto de um coração solitário
é preenchido por batidas disformes
num descompasso de dor.
Traz o vazio de uma alma aturdida pelo
silêncio destas
batidas.
Nada parece a vida refazer, pois, não
há o querer.
Nem o querer ter.
Tampouco o querer ser.
Um turbilhão de pensamentos afogados
na desesperança.
Quem dera renascer a criança.
Recomeçar.
Novos sonhos poder propagar e
a vida poder abraçar.
Mas o descompasso das batidas diz que
a alma está ferida,
o coração desolado e o corpo pela dor ornado.
Já não há o vislumbre dos sonhos.
Sim há um coração repleto de espaço
vazio, barulhento nas
batidas
a ecoar no silêncio.
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