Na calma dos dias em reclusão refiz a
linha
do tempo e o meu coração.
Busquei ao longe os acontecimentos.
Passado e presente se misturam.
Na composição dos dias, as horas brincam
desatentas em contraste com o
tempo que não para.
Traz o desalento de dias mal vividos.
O contentamento de amores revividos.
Nuance de cores sobrepostas colorindo o
vazio
de uma alma que está exposta.
Em reclusão acautelo o meu coração.
Revivo, mas, dou um passo adiante.
Sigo a trilha que me leva às maravilhas.
Não quero.
Não posso.
Não devo mais chorar, exceto, por
alegria.
Assim passam os dias.
No desatento brincar das horas refaço
a
linha do tempo.
O que passou, passou.
O que vivi, ficou.
O futuro eu construo.
O presente é o que tenho e sou.
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