Era modesto, simples demais.
Uma cama de casal, outra de solteiro.
Uma TV.
Um ar condicionado.
Nada mais.
Da janela vía-se o mar,
paisagem ofuscada pelo tempo
chuvoso, úmido.
No ar, o desejo!
Corpos entrelaçavam-se à procura
do prazer momentâneo.
O dia era esquecido...
Horas e horas passaram sem registro.
Não havia fome.
Não havia sede.
Só havia prazer!
Carícias.
Sons emanados...
Descontrolados
enchiam o quarto de vida!
Vida sentida.
Compartilhada.
Agasalhada nos braços,
que entre abraços sublimava
a emoção de estar ali.
Na grandeza desse momento único,
atingia o auge do prazer,
e aquele quarto, modesto e simples,
acobertava nosso bem-querer.
Belo poema!
ResponderExcluirObrigada! Quem é você?
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