Tal foi o espanto quando,
quieta em meu canto,
o passado ressurgiu.
Bateu na porta como se nada
mais importa,
e ao meu coração aturdiu.
Fingi não ligar.
Quis evitar.
Mas senti a vontade balançar.
Pus-me a lembrar das poucas horas,
do pouco tempo que em
seus braços pude estar.
Por momentos,
driblando sentimentos,
tentando na vida não errar.
Só podia gostar.
Amar nem pensar!
Na releitura da vida,
as páginas guardam o que
não devemos registrar.
Mente corpo e coração,
parece à mesma língua falar.
Esquecemos que cada um tem seu lugar.
Quando confusos,
conjuga-se o verbo errar.
O passado bate à porta,
mas no presente,
o futuro podemos evitar.
Melhor aquietar.
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