Do
vazio obsoleto de mentes sórdidas e opulentas,
sínteses compõem e
descompõem-se,
em semblantes abismados, abestalhados, desintegrados
pela
ignomínia de seres doentios.
Da
ignomínia nasce a desordem na mente desgastada,
varrida e arrebatada,
contraindo a face,
enrijecendo, arrefecendo valores.
Donde
o mal se confunde com o bem
e nos deixa aquém.
Aquém
do que é humano. Do
que tem tutano.
Do
sobre-humano.
Aquém
dos princípios não resgatados.
Dos
seres ilibados. Das
vozes contidas.
Reprimidas. Implodidas!
Aquém
do querer o bem, sem se importar a quem.
Do
subir, sem precisar descer.
Do
exaurir, por não poder fugir.
Lutar
com forças opostas, expostas a olho nu,
escancaradas pela petulância,
arrogância algoz
de corações febris, em busca do poder!
Poder
escroto!
Galgado
em calúnias, perfídias,
armadilhas, dissimulações!
Poder
vão!
Sem
mérito. Sem
crédito. Com
débitos!
Aguardar
é preciso. Acreditar
é preciso. Incitar
é preciso!
Incitar
a justiça, treliça do bem.
Ornamentar
a dor, transformar em flor o que
não se pode compor.
Enfim,
quebrar o estupor!
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