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domingo, 12 de fevereiro de 2012

CARNAVAL


Entre confetes e serpentinas,

tracei minha sina.

Pus-me a divagar entre conceitos

e preconceitos, e nada absorvi diante

do que ainda estaria por vir.

O som frenético dos tambores,

atabaques, tamborins e pandeiros,

saudaram o mundo inteiro,

numa alegria ímpar, sem fim!

Queria que alguém perguntasse por mim.

Fantasiei os sonhos e diante de todas

as fantasias, confundi-me na plenitude da folia.

Corpos serpenteavam a música.

Envolventes e envolvidos pela ilusão

do prazer provisório.

Tudo era ilusório!

As máscaras persistiam. Não caíam.

Pelo contrário. Sacudiam o coração

prometendo emoção.

Por diversas fantasias caminhei.

Procurei e não achei.

Muitas eram as pessoas...

Entre elas, às vielas da ilusão,

persistia em não me dar

razão, pois do vazio absoluto

ao mais profundo preenchimento do ser,

tudo dizia que não se deveria querer.

Era carnaval!

Festa desigual, onde nada parece real.

Embora, pareça igual, tudo é desigual.

Passeia na esperança de pela vida fugir

das lembranças, e  num rufar de tambores,

eliminar nossas dores.

Assim acontece o carnaval...

A ilusão se fazendo passar por vida real.


2 comentários:

  1. Su, Amei. Parabéns.
    É isso mesmo, as fantasias, as máscaras, tudo parece ilusão, mas,lá no fundo, bem lá fundo mesmo, grande parte é real. Pessoas vivendo suas vidas numa eterna máscara de carnaval.

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