tracei minha sina.
Pus-me a divagar entre conceitos
e preconceitos, e nada absorvi diante
do que ainda estaria por vir.
O som frenético dos tambores,
atabaques, tamborins e pandeiros,
saudaram o mundo inteiro,
numa alegria ímpar, sem fim!
Queria que alguém perguntasse por mim.
Fantasiei os sonhos e diante de todas
as fantasias, confundi-me na plenitude da folia.
Corpos serpenteavam a música.
Envolventes e envolvidos pela ilusão
do prazer provisório.
Tudo era ilusório!
As máscaras persistiam. Não caíam.
Pelo contrário. Sacudiam o coração
prometendo emoção.
Por diversas fantasias caminhei.
Procurei e não achei.
Muitas eram as pessoas...
Entre elas, às vielas da ilusão,
persistia em não me dar
razão, pois do vazio absoluto
ao mais profundo preenchimento do ser,
tudo dizia que não se deveria querer.
Era carnaval!
Festa desigual, onde nada parece real.
Embora, pareça igual, tudo é desigual.
Passeia na esperança de pela vida fugir
das lembranças, e num rufar de tambores,
eliminar nossas dores.
Assim acontece o carnaval...
A ilusão se fazendo passar por vida real.
Su, Amei. Parabéns.
ResponderExcluirÉ isso mesmo, as fantasias, as máscaras, tudo parece ilusão, mas,lá no fundo, bem lá fundo mesmo, grande parte é real. Pessoas vivendo suas vidas numa eterna máscara de carnaval.
Obrigada Mári! Esse é o espírito...
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