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quinta-feira, 10 de junho de 2021

ANIVERSÁRIO DE MIM

Cada ano que chega traz novos desafios, muitas lições, pouco aprendizado. Sinto o tempo passar sem que haja tempo suficiente para me dar conta do tanto que devo aprender. Nem sempre às lições se mostram com clareza. Muitas perguntas são feitas e, quase sempre se vão no farfalhar dos ventos, as respostas, ficam para uma próxima vez. Sigo com passos firmes. Quando me deparo com o incerto, ou com o que não tenho alcance para entender, sinto o tropegar das pegadas, outrora, afincadas. Não desisto e nem posso.

A vida é para ser vivida! 

Não importa se os passos são firmes ou fracos. O importante é estar consciente que, nem tudo, é como vejo, ou imagino ser. Sabendo que cada acontecimento é um resultado, consciente ou não, traço minhas metas, muitas delas, sem me dar conta. Em algum momento chega à apuração… nessa altura, pergunto, indago meu eu, à revelia das respostas que virão. Nunca estou preparada. Contudo, aguento ora firme, ora oscilante, na perspectiva de que, ao final, tudo dará certo.

Mais um ano se cumpriu e mais um é vindouro.

Valha-me Deus! Dá-me luz e sabedoria.


sábado, 13 de fevereiro de 2021

O QUE NÃO CONSEGUIMOS MUDAR

Um dia a vida se apresentou.

Não estava preparada para a receber, mas não me pediu permissão de nada, tampouco, esperou para que me recuperasse da surpresa.

Sem digerir, a segui, sem pestanejar, não compreendendo suas sutilezas, e avançando feito soldado servil que apenas segue às ordens que lhe são atribuídas.

Inocente viajava por ela baseada em lições aceitas, porém, não compreendidas e não aprendidas, pois, me movia pelos sentimentos, pelas emoções que acreditei serem definitivas, pois, eram reais.

Não estava preparada para viver, contudo, lutei bravamente com o que me foi apresentado e, por vários momentos, falhei. Essas falhas seguem comigo até hoje, me arrastaram feito navio à deriva, e a luta foi grande! Continua grande, dessa vez, com um pouco mais de experiência, não menos de dor e incertezas.

A experiência nem sempre é positiva, pois, vai nos moldando de acordo com os acontecimentos. Quase sempre, endurecemos. Somos lapidados com ou sem consentimento, fugindo das nossas verdadeiras vontades. Cansados de apanhar nos “fechamos em copas”. Carcaça dura quase inquebrável, e que, aos poucos, nos separa daquilo que não conseguimos entender, ou que foge do nosso controle, justificando assim, o ostracismo.

Decerto que o ser humano é um ser social e, por ser sociável, precisa estar em convívio com a sociedade, entretanto, esse relacionamento pode, às vezes, nos matar em vida, se não estivermos suficientemente preparados para às abordagens involuntárias que sofremos, muitas delas avassaladoras.

Seria tudo muito simples se não julgássemos, se buscássemos compreender o contexto de cada acontecimento, os porquês de agressões delgadas, quase imperceptíveis a outros olhos, mas, com flecha certeira ao alvo, para o qual, foi lançada. 

Vive-se em êxtase. 

Drogados pelo cotidiano impreciso, pelos sentimentos deturpados, pela inveja, pelo ódio gratuito, pelo ressentimento de mágoas acumuladas, sob à covardia de não reagir às agressões, por puro medo. Medo de afastar a quem amamos, por isso, toleramos, mas, o tolerar na maioria das vezes, não permite deixar passar. Segue apenas a oportunidade de reagir, de se impor, mas não passa a dor que se instala no fundo da alma e do coração.

Ficamos doentes e reclusos. Reféns de tagarelices internas, de falas com às paredes, remoendo o que deveria ser dito, e que não foi tentando compreender o incompreensível.

Às duras penas seguimos renunciando vaidades, valores, o que está arraigado, desde sempre, em nosso subconsciente e que emerge, sem licença, e sem compreensão.

Aprendemos que devemos amar ao próximo, aos filhos, perpetuar a família e “não dar o que falar” aos outros. Isso é bem nítido em nossas vidas. Entretanto, não nos ensinaram que, antes de qualquer outra coisa, somos indivíduos, por isso, merecemos e devemos respeito.

Ensinamos nossos filhos com o que temos, com o que nos foi, também, ensinado.

Repassamos a eles, com adaptação, valores, pelos quais, acreditamos, porque assim o fizeram conosco, mas, ao repassar esses preceitos, fraquejamos dando liberdade para aquilo que, anos atrás, não nos concederam e, como nos cerceou de viver a juventude, ousamos liberar para os nossos filhos. A conta vem muito alta, pois, dá-se margem à inversão de valores, onde os filhos determinam como devem ser os pais.

Tratamos nossos filhos de igual para igual, como amigos, julgando que é certo e, não como responsáveis por sua educação. Ao crescer e se tornarem adultos, viram tiranos de quem lhes concedeu à vida. É como se pai e mãe fossem inimigos em potencial! Com raras exceções encontramos filhos carinhosos e respeitosos.

Costumamos nos atribuir culpa e perguntar, onde foi que erramos?

Contudo, penso que não temos culpa de nada, porque mesmo sendo pais, também, somos filhos e, também estamos intrínsecos no processo de aprendizado da vida. Falhamos o tempo todo como qualquer ser humano.

Não somos responsáveis pelo caráter de nossos filhos!

Eles crescem, simplesmente, e são quem são, não devemos nos culpar por isso.

A vida segue, empoderada, dando às cartas, determinando qual caminho seguir. 

Haja discernimento! 

Haja sabedoria! 

As escolhas, porém, são nossas, e o preço a pagar, também.

Perdoar é preciso.

Perdoar a si mesmo e ao outrem que ainda segue no torpor de suas ações.


                                           SUELI DUTRA - 13/02/2021                                                               


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

terça-feira, 22 de outubro de 2019

sexta-feira, 26 de julho de 2019

DIA NACIONAL DO ESCRITOR - 25 DE JULHO

É com muita honra e profunda gratidão que recebo essa homenagem da Câmara Brasileira de Jovens Escritores - Litteraria Academiae Lima Barreto/RJ. Retribuo essa mesma homenagem do Dia Nacional do Escritor, 25 de julho, salientando que é, de suma importância, seu papel no incentivo e inserção de novos talentos na literatura brasileira. Ao corpo dirigente, e a todos que compõe à CBJE e a Academiae Litteraria Lima Barreto/RJ, na qual, ocupo a cadeira de nº 67, desde 28/08/2015, meu respeito e consideração por esse trabalho admirável. Sueli Dutra - Florianópolis(SC), 26 de julho de 2019.                         
                                 

segunda-feira, 22 de julho de 2019

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

YOU CAN ALWAYS COME BACK HOME

Acróstico de Sueli Dutra - Arte de Cláudia Antunes Vallejos - Foto de Anderson Dutra de Barros.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

GANHAR OU PERDER

                                                     Imagem: <https://www.freepik.es/> Acesso em: 29/01/2019.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

INESPERADO

Google Imagens - Acesso em: 26/07/2018.

Sem querer dou de cara contigo.
Chegas me oferecendo teu coração e, nele, um abrigo.
Surpresa, penso que é um sonho.
Imagino o fim de meus dias tristonhos.

Nesse prenúncio vejo o infinito,
O começo de dias bonitos.
Já me cabe viajar por entre nuvens
Desfrutar do azul do céu, e do teu perfume.

Vens como a brisa suave do campo.
Vens com palavras sutis e muito encanto.
Aos meus ouvidos, soam, até, como um belo acalanto!

Nesse acalentar nino a vida que sempre sonhei.
Me ajeito em teus braços
Renovo os beijos que te dei.

terça-feira, 24 de julho de 2018

AMOR QUE ME SATISFAZ

Google Imagens - Acesso em: 24/07/2018.

Na meiguice do teu olhar navego em sonhos.
Sonho para sempre te amar.
Sonho para sempre teu amor cultivar.
Ao cultivar torno meu dia risonho.

Sob essa luz que vem dos teus olhos minha vida conduzo.
Traço metas.
Sigo em linha reta.
Ao chegar em casa realizo meu sonho.

Corres para me abraçar e nos teus braços me aninho.
Celebro o sentimento.
Celebro na embriaguez dos teus beijos, na doçura do teu carinho.

Declaro a esse amor me entregar.
Não consigo, sequer, disfarçar.
Porque o amor que tu me dás é amor que me satisfaz. 

AÇOITES DO TEMPO

Google Imagens. Acesso em 23/07/2018.

O tempo pesa nos ombros...
Confunde a mente e adormece os sentidos.
Flui a sensibilidade como sangue nas veias,
Enredando a vida como se fosse teia.

Como sobreviver aos ataques do tempo?
Transcender ao pranto que se instala no peito?
Desvencilhar obstáculos intransponíveis?
Quem dera ser como os insensíveis!

Passar pela vida debalde. 
Fechar os olhos.
Abrir o peito respirar rarefeito e ainda sorrir...

Fazer de conta que tudo é nada.
Que a vida não tem pressa.
E o tempo... Ah! O tempo! Esse é o que menos interessa.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

AUSÊNCIA QUE DÓI


Billy - Está noutra dimensão... para sempre saudade...
Sonhei contigo ao anoitecer.
As imagens se desdobravam confusas, porém me permitiam te ver.
Cada movimento assolava o coração.
Trazia a saudade e o peito oscilava na emoção.

Quisera dizer um dia irei te esquecer.
Quisera dizer o tempo irá te trazer.
Mas para sempre partiste e não deixaste rastro.
Vivo perdida em busca do teu encalço.

Meu coração foi valente na tua presença.
Meu coração adoece na tua ausência.
Ah! Saudade que me invade!

Traz a dor.
Vida sem valor.
Que, destarte, tua ausência dizimou. 

terça-feira, 17 de julho de 2018

SONETO DO SOL


Google Imagens. Acesso em: 17/07/2018.

O sol surge por entre nuvens e declara de vez sua imponência.
Sua luz ilumina o caminho de quem seduz num
Espetáculo de vida e de onipotência.
A certeza de Deus e de Sua Existência.

Suas centelhas ao desbravar lugares recônditos,
Clareiam o desconhecido e o que está às sombras.
Douram o céu colorindo o espetáculo de ser
Numa única visão do amanhecer.

O dia transcorre envolto na sua luz.
Seu calor esquenta os corações desguarnecidos,
Empedernidos pela falta de amor.

Na soleira de alguma janela,
Alguém observa o tempo,
Como a querer fugir do frio, para entregar-se ao seu calor.

SONETO DO PESCADOR


Google Imagens. Acesso em: 17/07/2018
O nevoeiro desfaz a união entre o céu e o mar.
A linha infinita se esconde na névoa e mostra o barco a navegar.
O pescador joga sua rede.
Fica fácil pensar que o peixe seja seu adrede. 

Mas no mar sereno, o pescador navega seus sonhos.
Não é o peixe que o cativa.
Não é o peixe que o atrai.
É sim, pretexto, em busca daquilo que o satisfaz.

As gotículas suspensas formam a nevoaça.
Os pensamentos povoam o coração.
E o barco, em contínuo, desbrava a cerração.

Não há sequer ponto, nem vislumbre.
Há o mistério da imensidão...
Navegando vai o pescador, na amplitude da solidão.

NATUREZA CINZA

 Google Imagens. Acesso em 17/07/2018.



segunda-feira, 16 de julho de 2018

APENAS CAMINHO

Google Imagens. Disponível em <https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=898&tbm=isch&sa=1&ei=4f1MW86WHMuc5wKP9KXoCA&q=janela+e+sol&oq=janela+e+sol&gs_l=img.3..
0.14776.16208.0.16625.12.10.0.0.0.0.326.1150.0j2j2j1.5.0....0...1c.1.64.img..7.5.1149...0i67k1.0.1SbgtM1eImE#imgdii=utjLuam5QR6YxM:&imgrc=
COXdBydTXe6uXM:> Acesso em: 16/07/2018
Da janela recebo o reflexo da luz do sol.
Um veio de luminosidade passeia sobre meu rosto e
distancia meus pensamentos.
Sinto a longevidade da alma...
Faço da linha do horizonte minha estrada,
Como a mapear os sonhos do porvir.
Sem saber onde chegar desenho cada pegada.  
Quem quiser siga meu rastro...
Talvez não encontre nada, tal qual, o mistério dos meus passos.
Mas o mistério de não saber para onde ir revoga a expectativa, traz a dúvida
E coloca o sonho noutro plano, num plano onde não há desengano.
A imensidão do desconhecido me torna um ponto no que sou
 no vasto do que não se pode alcançar nem mensurar.
Apenas caminho...

DIAS ASSIM...

Google Imagens. Disponível em <https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=898&tbm=isch&sa=1&ei=8v1MW4-XNtCd5wLAhaXQAQ&q=deprimido&oq=deprimido&gs_l=img.3..0l6j0i30k1l4.572639.574016.0.
574490.9.9.0.0.0.0.218.1061.0j5j1.6.0....0...1c.1.64.img..3.6.1061...0i67k1.0.oYoIRjLm9Dw#imgrc=wuHt_x7D0ZLhTM:> Acesso em: 16/07/2018

Sob o véu de dias cinzentos,
na brevidade dos lampejos,
caio absorta sobre cadeira empoeirada e declino dos sonhos.
Nem sei por onde viajam meus pensamentos, quisera mesmo não os ter.
Na vastidão do horizonte sem fim, não há o fim de dias assim...
De mim entro e saio.
Nada encontro e encontro tudo.
Misturam-se os sentimentos na singularidade do vazio,
Do abismo que se mostra ávido,
Que puxa,
Que chama, insana e destrói a força de querer viver.
À beira, o ar se mostra denso, e, na amplidão do nada, as vozes sussurram a dor,
Cutucando a alma num tom desafiador. 
Embora, murmúrios, parecem gritar rompendo o silêncio do nada, rasgando
Minh‘alma como
Se fosse papel, e aos pedaços, sobrevoando o precipício, almejo, ao longe, alcançar o céu.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

SÓ POR AMOR

Google Imagens . Disponível em <https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=947&tbm=isch&sa=1&ei=gQVJW97QCc67ggegh61A&q=AMOR+E+ESTRADA&oq=AMOR+E+ESTRADA&gs_l=img.3...
16912.24350.0.24554.18.16.2.0.0.0.191.1676.0j10.10.0....0...1c.1.64.img..6.10.1310...0j0i67k1j0i30k1j0i5i30k1.0.7jGUuHt_CXU#imgrc=_> Acesso em 13/07/2018

Só por amor vivo os dias em pensamentos febris.
Saio às ruas em busca de orvalho umedecendo os sonhos do porvir.
Só por amor não sinto para não ressentir.
Relembro o tempo que se foi
Espero o tempo que ainda vem.
E não digo que é só por amor às mágoas sofridas e que não se vê.
Digo apenas o que quero ter.
E embora não tenha, sigo em frente.
Quero o desconhecido, um amor recôndito, um amor pungente!
Mas se só por amor me encontro nesse vaivém,
Imagine se um dia tiver o amor que ninguém tem.