A
linha infinita se esconde na névoa e mostra o barco a navegar.
O
pescador joga sua rede.
Fica
fácil pensar que o peixe seja seu adrede.
Mas
no mar sereno, o pescador navega seus sonhos.
Não
é o peixe que o cativa.
Não
é o peixe que o atrai.
É
sim, pretexto, em busca daquilo que o satisfaz.
As
gotículas suspensas formam a nevoaça.
Os
pensamentos povoam o coração.
E
o barco, em contínuo, desbrava a cerração.
Não
há sequer ponto, nem vislumbre.
Há
o mistério da imensidão...
Navegando
vai o pescador, na amplitude da solidão.
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