Sob o véu de dias cinzentos,
na brevidade dos lampejos,
caio absorta sobre cadeira empoeirada e
declino dos sonhos.
Nem sei por onde viajam meus pensamentos, quisera
mesmo não os ter.
Na vastidão do horizonte sem fim, não há o fim
de dias assim...
De mim entro e saio.
Nada encontro e encontro tudo.
Misturam-se os sentimentos na singularidade do
vazio,
Do abismo que se mostra ávido,
Que puxa,
Que chama, insana e destrói a força de querer
viver.
À beira, o ar se mostra denso, e, na amplidão
do nada, as vozes sussurram a dor,
Cutucando a alma num tom desafiador.
Embora, murmúrios, parecem gritar rompendo o
silêncio do nada, rasgando
Minh‘alma como
Se fosse papel, e aos pedaços, sobrevoando o
precipício, almejo, ao longe, alcançar o céu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor (a), expresse aqui sua opinião, pois, é fundamental para o crescimento deste blog. Um grande abraço a todos. Sejam Bem-vindos!