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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

NOVO TEMPO

O novo não apaga o que o velho firmou.
Traz esperança renova os desafios, mas não elimina as marcas que o tempo deixou.
Estão tatuadas por todo o corpo, principalmente, na tez.
Construídas uma por vez.
Marca a marca.
Cicatriz por cicatriz.
Tudo à beira de um triz!
No firmar os passos o chão se contrai.
O corpo sente.
E a alma não se distrai.
Segue tensa na caminhada da vida.
Às vezes leve...
Sempre buscando o novo!
Este que não se repete.
Que pra frente impele.
Trazendo o desconhecido, prometendo o que não podemos ver, somente, crer.
Misturando-se ao velho...
Alternando o tempo, mas, nunca apagando as pegadas.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

FRAGILIDADE DA ALMA

  Rastreio, em pensamentos, o pouco que sobrou de minh’alma...
Procuro tanto, que dos restos encontrados, nada posso juntar.
São fragmentos. 
Tão diminutos que se perdem no olhar.
A vida tem sido madrasta, com algumas doses de felicidade.
Ventura cavada todos os dias, num profundo disfarce das dores sentidas.
Os caminhos se abrem, porém, não há como os percorrer.
É como se a vida dependesse de um fio prestes a arrebentar.
Qualquer movimento pode falhar!
Mesmo assim a felicidade aparece tênue.
Brinca de ser feliz.
Traz o amor e a diretriz.
Como iniciar a jornada em meio do fim, quando os passos se encontram trôpegos?
Abrem-se às estradas!
A procura continua...
A alma permanece frágil.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

ALÉM DOS LIMITES


Tudo o que sai de mim, em mim não está.
Repousa em meu corpo uma alma quase inerte no vazio do que já foi.
Pelas andanças não posso os meus pés firmar.
Mas, aos poucos, resisto quando os sonhos começam a desfilar.
Apalpa-los não posso, contudo, em pensamentos sobrevoo além dos limites.
De cima avisto o que embaixo está.
É como se os sonhos eu pudesse alcançar.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

NEM POR UM INSTANTE


Quando a poesia aponta no luar que te descortina vejo, aos poucos, a silhueta do amor.
Chegas manso feito o remanso das águas à escoar sem pressa, como no deságue das emoções que a mim invadem.
Assim permaneço...
Inebriada tento ir ao teu encontro, mas estou presa na perplexidade.
Cheia de vontade!
Querendo abraçar.
Querendo tocar.
Mas só o meu coração palpita apressado quando todo o corpo estarrece.
O que vem de ti não se esquece.
Brilhas como o sol que reflete no luar, como as estrelas que me ponho a contar.
Uma a uma pairam no teu ser!
Trazem a leveza do que quero ter!
Sentir o teu corpo quente a me abraçar juntando o antes e o depois.
Clamando aos ventos o sonhar pra que nunca, nem por um instante, eu deixe de te amar.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

UNIVERSO DOS TEUS OLHOS


Sob a luz do teu olhar viajo por sobre nuvens.
Quero definir o azul límpido do céu, mas só os teus olhos preciso.
Neles minha alma encontro.
Seu brilho é tão intenso, que reflete em minha aura, cores que absorvo.
Colore tudo!
Permite que o mundo se torne mudo e só o coração fale.
Apenas teu olhar desse jeito brilha!
Nele me entrego e aos poucos renego o que sua luz não traz.
Já não me basta à totalidade, quando todo o universo está na íris que cintila.
É o esplendor!
É tudo o que não se pode supor.
É a verdade no que se vê...
Teu olhar me faz estremecer.