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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

NEM POR UM INSTANTE


Quando a poesia aponta no luar que te descortina vejo, aos poucos, a silhueta do amor.
Chegas manso feito o remanso das águas à escoar sem pressa, como no deságue das emoções que a mim invadem.
Assim permaneço...
Inebriada tento ir ao teu encontro, mas estou presa na perplexidade.
Cheia de vontade!
Querendo abraçar.
Querendo tocar.
Mas só o meu coração palpita apressado quando todo o corpo estarrece.
O que vem de ti não se esquece.
Brilhas como o sol que reflete no luar, como as estrelas que me ponho a contar.
Uma a uma pairam no teu ser!
Trazem a leveza do que quero ter!
Sentir o teu corpo quente a me abraçar juntando o antes e o depois.
Clamando aos ventos o sonhar pra que nunca, nem por um instante, eu deixe de te amar.

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