Na
loucura de cabeças febris a ausência de
ideias denota espaços vazios.
Pesam
nas mazelas diárias por cada ato impensado.
Reveses
de algozes sutis traduzem
na alma o que não há.
Inexistência
de cor.
Inexistência
de tom.
Inexistência
de som.
Privação
sem fim dos sentidos.
Busca
incessante por amigos.
Daquilo
que não se tem.
Daquilo
que não se vê.
Daquilo
que não se quer prever.
Por
atenuar a sede do querer desbrava-se
o verbo ter.
E já
não há criatura que seja vã na busca do
que pode ser sã.
Pois
a mente doente reclama.
A
saúde do coração inflama.
E os
atos, mesmo impensados, consagram a busca.
Buscar saúde mental num mundo que adoece todos os dias, cada vez mais... Isto é inexistência.
ResponderExcluirParabéns!