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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

BANDIDOS, MOCINHOS E AUTORIDADES.




Os bravos heróis resistem ao descaso da impunidade.
Idas e vindas alicerçadas no medo.
Vidas em agonia.
Escoltadas pela ignorância da violência.
Onde policiais são guarda-costas.
Seguranças de elite.
Resultado da velha corrupção.
Passageiros, cobradores e motoristas 
perdem-se na confusão.
Já não se sabe quem tem razão.
O caos se estabelece.
Trabalhadores vítimas das consequências.
Oscilando na imprudência, de lá pra cá, como pêndulos.
Jogados para qualquer lado e de qualquer jeito.
Horários alterados.
Itinerários mudados.
Como se não houvesse compromissos.
Como se não houvesse família.
Tudo por conta da criminalidade!
Pelos braços cruzados das autoridades!
Por que será?
Talvez não se tenha nada para explicar...
Porque se tentar explicar a corrupção 
a de se mostrar.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ESSÊNCIA DA VISÃO

A luz tênue é vista quase sem querer.
Os olhos cerrados ao se abrirem avistaram esse pequeno ponto de luz.
Rápido desapareceu, da mesma forma que resplandeceu.
Os olhos preferiram fechar.
De volta à escuridão rastreavam outras centelhas.
Clareza da alma, talvez.
Motivos instigados um por vez.
Não precisava ser além do ser.
Bastava apenas acontecer.
Não importava se era dentro ou fora.
Tudo tem a sua hora.
As fagulhas do sentimento clareavam o obscuro.
Não havia nada que fosse impuro.
E a alma reluzia ofuscando a procura.
Não precisava mais os olhos abrir.
Fechados podiam ver.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

OS TEMPOS SÃO OUTROS


Na era do “cada um por si” perseguimos o 
amor até exaurir.
Necessidade de ter o que não se vê.
Os tempos são outros defendem o fugaz.
Trazem o vazio de almas desalmadas.
Teimam no tolo.
Perdem-se na busca.
Já não se pode dizer que o amanhã existe.
Pois o agora é tenso.
Vivemos moléstias espirituais.
Vivemos sentimentos abjetos.
E os tempos são esses.
Repletos de ambiguidades onde tudo 
exalta a perplexidade.
Nesse enleio nos perdemos nos 
embaraços da vida.
Encontramos estorvos nos pequenos 
sinais de amor.
Quase não podemos alcançar.
E a vida segue...
E os tempos... São outros.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

APENAS SENTEM


Quando os dias se tornam sombrios a mente 
trafega absorta.
Vai de um polo a outro num piscar de olhos.
Repensam os dias em que eram alvissareiros.
Brilham os olhos na mente perdida.
Saudosa traz à lembrança dias inesquecíveis.
Onde o sonho se tornava realidade.
Onde a realidade era um sonho!
Nesses dias sombrios não se sabe o que houve ou 
o que a de vir.
Sabe-se apenas que estamos aqui.
Como chegamos ou fomos trazidos pouco sabemos.
Mas os dias são novos.
Nunca se repetem.
Quando funestos trazem a melancolia.
Lembranças vivas ou quase mortas.
Insistem batem à porta.
E os olhos já não veem apenas sentem.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

BELEZAS DE OUTRORA


Houve um tempo em que tudo podia ser.
Sonhava-se por nada.
As belezas eram outras, não se podiam ver.
Estavam aquém do saber.
Era a magia fazendo acontecer.
Corações puros.
Corpos sãos, sem vícios, inteiros, 
completavam-se no outro.
Cercava-se o amor aos poucos.
E a vida sorria mesmo sem querer.
Pois do mundo nada se sabia...
Era um breve sonho sem nenhuma garantia.
Mesmo assim tudo podia porque a vida 
girava em torno da magia.
Hoje os sonhos são quase pesadelos.
O mundo se transformou.
Os corpos adoeceram.
Os vícios se enalteceram.
E o tempo... Que pena...
Esse já não há.

MAZELAS


O mundo ainda gira...
Quem dera fazê-lo parar...
Recomeçar!
Trazer a paz.
Edificar os sonhos.
Reconstruir vidas.
Há muito caminhamos para o nada.
São tantas as enfermidades...
Mentes doentes.
Corações vazios.
Aparências e muitas carências.
Escassez do que é belo.
De levar a vida a sério.
De sorri por pouco.
De chorar por muitos.
Nada faz o mundo parar de girar.
Por isso devemos pensar.
Viver para edificar não construções banais, 
mas estruturar alma, corpo e coração.
Fazer com que os dias não sejam vãos.
Purificar o que está impuro.
Depurar atitudes.
Expurgar mazelas.
Temer as sequelas.
Invocar a Deus.
Implorar por um mundo melhor antes de tudo
mudar, ainda mais, para pior.
Enfim, crescer e deixar a vida florescer nessa 
roda gigante do saber.

RAZÕES


As razões não importam quais sejam são 
sempre razões.
Não existe clareza dos fatos quando as 
mesmas se manifestam.
Cada mente vive de acordo com sua origem.
Histórias de vida declaradas em atos e atitudes
trazidas de longe, não se sabe de onde.
Firmando raízes e traçando diretrizes.
Criando eventos dos mais variados.
Embates.
Discussões.
Todas movidas por razões.
Razões diversas e adversas.
Atos e fatos.
Frutos de relatos.
Vida vivida.
Vida sentida.
Não importa o motivo.
As razões estão lá para tudo poder explicar.

SONHOS E FRUSTRAÇÕES


  Lidar com as frustrações é um desafio.
Estamos sempre correndo atrás dos nossos sonhos.
E o que fazer quando muito nos aproximamos deles e, próximos às mãos, se esvaem?
Recomeçar e a frustração sufocar!
Trilhar novos rumos e voltar a sonhar.
Saber que nada acontece se não houver luta.
De graça só pra alguns.
De sorte pra quase nenhum.
Quem sabe os dias sejam enriquecidos por vitórias...
As noites de glórias...
Assim é a vida.
Por vezes sofrida e por vezes amiga.
Os sonhos permanecem.
Perseguidos para serem atingidos.
Metas do querer.
Metas do saber.
Saber para poder ser.
Ser e fazer o sonho acontecer.
Que venha o desafio!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

INEXISTÊNCIA


Na loucura de cabeças febris a ausência de 
ideias denota espaços vazios.
Pesam nas mazelas diárias por cada ato impensado.
Reveses de algozes sutis traduzem 
na alma o que não há.
Inexistência de cor.
Inexistência de tom.
Inexistência de som.
Privação sem fim dos sentidos.
Busca incessante por amigos.
Daquilo que não se tem.
Daquilo que não se vê.
Daquilo que não se quer prever.
Por atenuar a sede do querer desbrava-se 
o verbo ter.
E já não há criatura que seja vã na busca do 
que pode ser sã.
Pois a mente doente reclama.
A saúde do coração inflama.
E os atos, mesmo impensados, consagram a busca.