Quando os olhos já não conseguem ver
trazemos
aos sentidos o tatear.
Acariciamos corpos expostos, dispostos
a
ganhar o que não podem dar.
Querem carinhos, mas só oferecem espinhos.
Nada mostram apenas expõem o óbvio.
Sem máscaras, seguem adiante
e, tudo ou mais, se
torna distante.
São frios, indiferentes e apenas
seguem em
frente.
Não há o que querer quando
nada têm a oferecer.
São corpos expostos.
São vidas escondidas.
São amores e feridas.
Quando o tato desnuda a visão,
tudo ou mais,
maltrata o coração.
Cada dia melhor hein Su. Parabéns!!
ResponderExcluirMári.