A chuva insiste em cair molhando os
cabelos e embaçando os olhos.
Se a visão já estava comprometida pelas
lágrimas que, sorrateiramente, deslizam pela face,
agora mesmo que nada se vê.
O dia foi longo sem a tua presença e o
anoitecer
umedecido encharca minh’alma de agonia.
Quero te ver.
Mas vozes sutis tagarelam meu ser.
Dizem que devo esperar.
Que não devo pedir pra ficar.
Porque o amor não se deve implorar.
O amor simplesmente acontece.
Traz alento.
Sopra o vento.
Seca as lágrimas.
E diz a chuva:
- Molha meu ser e lava minh’alma de tanto
prazer!
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