Horas se passaram e
a espera já se fazia pesar.
Muito de mim
levaste contigo.
Queria que teu amor
fosse meu maior amigo.
Mas, tal qual o
vento que leva ou traz, levaste
o único bem que por
mim apraz.
Tua silhueta ainda circunda
meus olhos, como a ferir-me sem dó.
Aponta teu corpo
num horizonte de engano, e é onde me sinto só.
Distingo a miragem,
faço do chão, aterrissagem.
E tudo comprime o
peito, num ar rarefeito,
trazido pelo
farfalhar do vento.
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