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terça-feira, 21 de julho de 2015

FARFALHAR DO VENTO

 Horas se passaram e a espera já se fazia pesar.

Muito de mim levaste contigo.

Queria que teu amor fosse meu maior amigo.

Mas, tal qual o vento que leva ou traz, levaste 

o único bem que por mim apraz.

Tua silhueta ainda circunda meus olhos, como a ferir-me sem dó.

Aponta teu corpo num horizonte de engano, e é onde me sinto só.

Distingo a miragem, faço do chão, aterrissagem.

E tudo comprime o peito, num ar rarefeito, 

trazido pelo farfalhar do vento.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

FRASE EXTRAÍDA DO POEMA "INURBANIDADE".


PELAS FRESTAS DA JANELA

 

Pelas frestas da janela espio o alvorecer.
Espero que aos poucos, o dia irá resplandecer.
Ouço o cantar dos pássaros que prenunciam a luz do sol.
São acordes tranquilos entoados pelo rouxinol.
Lá fora a tela está vazia.
Nela tudo se cria.
A paisagem se põe como sentinela.
Eu vejo tudo pelas frestas da janela.
Vejo os primeiros traços, o desenho e o compasso.
Vidas que surgem sem avisar.
Dia que renasce em corações a palpitar!
Beleza da manhã, que aos olhos me põe a saltar.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

TRECHO DO POEMA "HOSPEDEIROS DA ALMA".


EMBARCAÇÃO DO SER


O navegar da nau no oceano remexe as ondas mistura o mar.
Altos e baixos se fundem, enquanto a embarcação 
se põe a balançar.
Oscila o tempo na sintonia das ondas.
Já não se vê o horizonte no entardecer, somente 
o sol que se põe pra depois alvorecer.
Dia e noite veleja a nau.
Leva a vida atrás dos sonhos.
Busca tesouros de valores ganhos.
Banha no mar a vida que se espera ganhar, 
mergulhada nas horas em que se põe a ondear.