Faz tempo sinto falta da tua presença...
Por dias a vida brincou de te esconder.
Por meses sofri o que não vivi.
Por anos surtei no vazio de ti em mim.
E já não sabia distinguir a realidade do devaneio.
Anseios.
Foram tantos!
Saudade.
Nem se fala.
Lembrei-me de como arrumasses tuas malas.
De forma sutil partisses sem dizer nada.
Não precisava.
O silêncio gritava palavras da alma.
Era impossível não entender, não perceber.
Ficou o vazio, e nele habitavas.
Dei gargalhadas!
Ria de mim mesma, da minha ignorância.
Do quanto te deixei escorregar por entre meus dedos.
Não havia mais medo.
Só o sabor amargo da perda.
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