A noite chegou discreta.
Aos poucos o sol se pôs e, lentamente,
se
acendeu a luz do luar.
As estrelas podiam agora se mostrar.
Estavam encobertas pelo dia.
Não se podiam vê-las, mas nunca
saíram do
lugar.
Numa noite assim, os pensamentos
vão
longe.
Divagam no sereno.
Alcançam o céu.
Sob o luar é muito bom andar.
Sentir a magia em cada passo que se dá.
Podemos amar.
Encantar e deixar-se encantar.
Recitar poesias.
Cantarolar canções sem melodias.
Sussurrar o amor em plena euforia.
À noite, embora, discreta, é cúmplice.
Tudo acoberta.
Tudo sabe.
Tudo a invade.
Na permissividade da noite, não há
segredos.
Há o transpor dos medos.
A liberação da excitação.
Os corações em efusão!
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