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terça-feira, 13 de outubro de 2015

TEMPO AO TEMPO

Um dia o tempo parou.
Dizem que o tempo não para.
Mas os ponteiros se calaram.
Não mais queriam contar.
Nem as horas.
Nem os minutos.
Nem os segundos.
Que tempo é esse que não se faz registrar
sem que as horas quisesse contar?
Num segundo ele voa.
Num minuto fica à toa.
E tudo vira palha...
Com um sopro leva o vento.
E se perde no tempo...
Que para.

BELICOSIDADE DO AMOR


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

SENDAS

Os caminhos trilham as pegadas.
Para algum lugar levam a caminhada.
De um dia ao outro, os passos são consumidos aos poucos.
Não se sabe onde vão dar, sabe-se apenas que estão a caminhar.
Ao longe, os sonhos permanecem intactos.
Visados pela esperança continuam lá.
O caminho estreito está.
Por vezes, se abre.
Mesmo assim, os sonhos continuam lá.
Distantes, como se nunca pudéssemos alcançar.

TRANSGRESSÃO DO ÓBVIO

Inquietos, os olhos procuram um ponto de luz.
O brilho já não existe mais.
Talvez os dias tivessem passado contraditórios.
Repetidos na amargura.
Dissimulados na esperança.
Os olhos já não conseguem alcançar a clareza dos sentidos.
Buscam no breu da alma os dias ensolarados, onustos de fulgor.
Querem encontrar o amor em resplendor.
Viajar pelo soprar do vento à procura do sol.
Transgredir o óbvio na plenitude da dor.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

NO VAIVÉM DA VIDA

Pelos caminhos sou levado sem saber pra onde vou.
Pela vida sou arrastado, e do coração sou detentor.
Vida que vai.
Vida que vem.
Dos laços procuro estar aquém.
Sigo em frente na medida.
Para os sonhos sou alma refletida.
Emudeço a voz do coração.
Sigo a vida sem expressão.
Firmo os passos sem percalços.
Para o mundo abro os braços, e pra tristeza digo não.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Acadêmico Titular - Cadeira nº 67 da LALB/RJ - Em 28/08/2015.



Ao Primeiro Colegiado de  Escritores Brasileiros, da Litteraria Academiae Lima Barreto.
Por intermédio da ilustre primeira secretária, Neuza Maria Rodrigues, manifesto com grata e honrada satisfação, o orgulho em ocupar a cadeira nº 67,  desse egrégio plenário de acadêmicos titulares. A honra com certeza cabe a mim, por ter sido escolhida dentre tantos outros escritores que, absolutamente, seriam tomados  de muita alegria e honradez, tal qual, me sinto agora.
Estendo meus agradecimentos  à Câmara Brasileira de Jovens escritores, especialmente  a pessoa de Luiz Carlos Martins, Presidente do Conselho Editorial, que sempre foi e é presente, na luta para incentivar a cultura em nosso país que é tão carente de expressão literária, e que vê em sua figura, oportunidade de expansão e divulgação de novos talentos que, por um motivo ou outro, não tiveram, mas agora têm, o ensejo de mostrar seus trabalhos.
Tomo esse exemplo  e me coloco à disposição para, também, ser um meio de incentivo à cultura brasileira, através da nossa literatura.
Por último, ratifico minha satisfação e agradeço com extrema alegria.

Respeitosamente,

Sueli Dutra.