Os faróis ofuscam os olhos afogados na dor do vazio de um corpo sem alma.
Despido, só
as lágrimas se fazem notar.
Carros vão e
vêm num frenesi de pressa.
Eu, sem
pressa, me deixo levar.
Não há
destino.
Não há nenhum
lugar.
Só as
passadas firmes em direção ao nada.
Nessa dor
transporto os sonhos sem que olhe pra trás.
Não me largam.
Perseguem-me
mesmo sabendo que não posso alcançá-los.
Por isso os
carrego.
Por isso
pesam como fardos.
Continuam
sonhos.
Continuam
distantes.
A
caminhada...
Constante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor (a), expresse aqui sua opinião, pois, é fundamental para o crescimento deste blog. Um grande abraço a todos. Sejam Bem-vindos!