Quando o céu se abre e a luminosidade do sol desponta
Refletem em meu rosto os traços de felicidade.
Já não era sem tempo
que baterias à minha porta e
Trarias o sol que
sufocavas em teu ser.
Na avidez do teu
abraço os beijos por todo meu rosto
Contavam da saudade
que detinhas.
Em teus braços senti teu
peito apertado
Na angústia de dias
intermináveis.
Parecia que longos
anos se passaram sem que pudéssemos nos ver.
E passaram...
Mas, nos víamos e na
pouca ausência de dias parecia que eram anos.
Nada pude dizer por
que muito haveria de ser dito.
Não seria oportuno.
Mas, para que falas?
Elas pouco diriam
diante do que aquele abraço falou.
Perdemos-nos no tempo
dos nossos erros e das escolhas enigmáticas.
Mistérios até hoje
inexplicáveis.
A realidade
mostrou-se dura quando descerrou o véu da ilusão.
Nada é diferente
quando se compartilha o mesmo espaço.
O novo sempre seduz.
O antigo parece cruz.
Mas, só o tempo
esclarece.
Quando a verdade,
enfim, aparece.