Na poeira dos meus olhos o tempo parece
presente.
Já não vejo o passado...
Impregnado por todo o meu corpo só posso
senti-lo.
O que a vida hoje oferece remove às
lembranças do que não se esquece.
Talvez o mundo tenha mudado ou, eu mesma,
esteja com os olhos vendados.
Tempo e hora trafegam juntos na linha do
pensamento.
Só os dias contam os segundos!
Na pressa do dia a dia, nada se adia.
O mundo gira ao contrário do que se
quer.
Somos enredados em suas artimanhas, e
não se pode ter manha,
porque nos engole.
Revolve.
Mexe com o que não queremos, nega o que
vivemos.
Passa impune enquanto não nos deixa
imune.
Faz o que quer.
Bendiz e amaldiçoa.
Abraça e desenlaça.
Escorraça!
Mas ao desafio olhamos de frente, às
vezes... Nem sempre.
Obcecados e entorpecidos nos deixamos
arrastar.
Nesse arrastar também me vejo...
E vejo o mundo...
Numa única certeza:
- De o quanto é malfazejo!
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