O
véu sobre a face úmida trazia à tona o
que não se podia esconder.
Embora
a tez permanecesse oculta, o manto suave e
transparente, exaltava a dor.
A
alma fixa nos olhos parecia saltar querer fugir do corpo
e a dor arrancar.
Mas
ao capricho do tempo, as marcas, incólumes,
não resguardaram o segredo do
sentimento.
Não
aquietaram o espírito que se desprendia aos poucos, quiçá louco,
pela dor que
aturdia.
A
brevidade do tempo, agora solto, revelava a liberdade dos
anos que se encarcerou
em vida,
nas diversas lacunas a ser preenchidas.
Não
importa o tempo, o lugar, as dores e as feridas.
Importa
a luz que tênue, transpassa o véu e liberta
a alma enlouquecida.
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