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quinta-feira, 28 de maio de 2015

MOMENTOS

Pelas águas cristalinas, o sol flutua seus raios.
O infinito azul do céu descortina, enquanto nos 
teus braços longos beijos ensaio.
São momentos sem contratempos, vividos ao sabor dos ventos.
Provando a vida sem mazelas, sem feridas, com sentimentos.
O tempo a nosso favor conspira incita a lentidão.
Trama às horas trama os dias, para que nos deem vazão.
Mesmo assim, despontamos a noite que aparece tímida, 
receosa pelo nosso amor.
Não quer se impor.
Deixa correr frouxo o êxito da paixão.
Observa negligente, meio que ausente, sem nenhum senão.
Assim sucede o nosso amor...
Enredado pelos dias...
Deflagrado pelas horas...
Resguardado pela noite fria, que sobre nossos corpos 
estende o cobertor.

sábado, 23 de maio de 2015

SUBVERSÃO DAS HORAS

 Na intensidade do amor as horas transcorrem soltas.
Minuto a minuto vivido como se 
fossem segundos.
Segundo a segundo vivido como se fossem horas.
Acelera-se o coração, sem a 
aquiescência do relógio.
Atenua-se o tempo, na longevidade 
do amor.
E nada pode se opor, quando corpo e alma 
se encontram.
Nas traquinices do sentimento, o subverter 
das horas intenso.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

RACISMO

 
Quando a cor da pele determina a escolha, 
o mundo gira ao contrário.
Contradiz a inteligência.
Permite a incontinência.
E tudo se torna ordinário.
Negra ou branca.
Parda ou mulata.
Amarela ou indígena.
Não importa a pigmentação, o que vale é à vida 
não dizer não.
Dizer sim ao amor fraterno.
Ver além da coloração.
Praticar e tornar moderno, respeitar o outro como irmão.

BELICOSIDADE DO AMOR


O grito do guerreiro ecoa no silêncio das colinas.
Esbraveja a dor que no corpo não sente, mas na alma trucida.
Do coração verte o sangue vermelho escarlate.
Mostra a fúria do combate!
Lutas a esmo, sem sentido, com lampejos, arrastadas pela força de um amor sofrido, que ao corpo faz sentido, mas ao coração é malfazejo.
Chama que a nada inflama, arde, queima, mas não incendeia.
Traz a dor quando esbraseia na chamuscada pele do guerreiro.
No ecoar do grito, o sufocar do amor.
Este que ensurdece ao clamor, mas no coração do aguerrido 
ausculta a sua dor.