Chegas manso feito o remanso das águas à
escoar sem pressa, como no deságue das emoções que a mim invadem.
Assim permaneço...
Inebriada tento ir ao teu encontro, mas estou
presa na perplexidade.
Cheia de vontade!
Querendo abraçar.
Querendo tocar.
Mas só o meu coração palpita apressado
quando todo o corpo estarrece.
O que vem de ti não se esquece.
Brilhas como o sol que reflete no luar, como
as estrelas que me ponho a contar.
Uma a uma pairam no teu ser!
Trazem a leveza do que quero ter!
Sentir o teu corpo quente a me abraçar
juntando o antes e o depois.
Clamando aos ventos o sonhar pra que nunca,
nem por um instante, eu deixe de te amar.