O espaço existe pra qualquer um.
Apenas pra alguns o espaço é nenhum.
Ajuste do desajuste dos seres que se acham
ilustres.
Que não veem e não creem no agregar.
Há o embuste do faz de conta, disfarçando
afrontas.
O espaço que vago semeia os estragos.
Disputas inúteis por coisas fúteis.
Vaidade?
Uma por vez...
Fartura de insensatez!
Essa é a certeza.
Do caminhar com aspereza;
Do engolir o chão;
Do atravessar o irmão;
Do cair nas profundezas do vão da alma.
Que não se acalma;
Que se perde na incoerência;
Desatino de imprudências!
Que vence o tolo;
Que engole o choro;
Que pratica a maldade;
Que pra isso não há idade;
Que grita os lamentos;
Que provoca o devassamento!
Na cegueira do egocentrismo, não há dimensão.
Há sim, o disputar de mentes doentias, cavando
o espaço do próprio vazio, numa trincheira de eversão.
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