Existem pessoas que vivem num mundo só delas.
À margem vagueiam pela vida, como se uma bolha as
envolvesse.
Querem se misturar, mas só conseguem divagar.
Viajam nos sonhos, e neles tecem casulos.
Redoma de seda impedindo as veredas.
Caminhos sem percorrer, apenas escritos em versos,
sem pegadas, sem poeira, sem estrada.
Apenas os sonhos seguem.
Apenas os sonhos perseguem.
Não há o que dizer.
Não há o que fazer.
O mundo criado fica isolado nas entranhas dos
pensamentos.
Nas palavras com pressa, que se atropelam entre si,
mas que nada dizem, exceto pela confusão das ideias.
Não há clareza.
Há incertezas.
A força sucumbe e o ser se torna imune.
Imune à vida!
Da forma como é vivida.
Trabalho.
Rotina.
Família.
Problemas.
Sistemas.
Resta o casulo...
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