A placidez dos dias guarda a languidez
das horas.
Horas regressivas contadas na melancolia
do cansaço onde mais um ano finda.
Pra muitos o fim, o recomeço, a festa.
Reflexão pra outros.
Exaustão pra outros tantos vencidos
pelas lutas.
Horizonte indecifrável.
Metas traçadas.
Algumas consumidas pelos 365 dias
anteriores.
Almejadas e repetidas por mais 365 dias
vindouros.
Talvez exista um segredo, uma fórmula.
Contudo, nos pés descalços à conexão com
o mundo.
Desvirtuam-se às intenções na liberdade
dos dias.
A fórmula talvez seja os sonhos em
euforia.
Ou simplesmente a mais pura alegria.
Sei lá.
Um ano está indo e outro vindo.
Que seja o que Deus quiser!