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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

INDO E VINDO


A placidez dos dias guarda a languidez das horas.
Horas regressivas contadas na melancolia 
do cansaço onde mais um ano finda.
Pra muitos o fim, o recomeço, a festa.
Reflexão pra outros.
Exaustão pra outros tantos vencidos pelas lutas.
Horizonte indecifrável.
Metas traçadas.
Algumas consumidas pelos 365 dias anteriores.
Almejadas e repetidas por mais 365 dias vindouros.
Talvez exista um segredo, uma fórmula.
Contudo, nos pés descalços à conexão com o mundo.
Desvirtuam-se às intenções na liberdade dos dias.
A fórmula talvez seja os sonhos em euforia.
Ou simplesmente a mais pura alegria.
Sei lá.
Um ano está indo e outro vindo.
Que seja o que Deus quiser!

domingo, 30 de dezembro de 2012

PEDRAS E FLORES


As pedras no caminho demarcavam o 
limite da estrada.
Não precisava correr, pois, era longínquo 
o horizonte.
As conquistas contavam as pedras uma a uma.
O que se perdera, perdera também, o valor.
Não havia mais como os obstáculos transpor.
As pedras eram inevitáveis.
Talvez a estrada pudesse ser linear, mas, 
tudo indicava que haveria atalhos, 
curvas sinuosas, chão íngreme.
Por muitas situações pode-se passar, contudo, 
jamais se deixa as paisagens de olhar.
Viver a dificuldade do momento, não impede 
a singeleza da beleza.
As flores existem à beira do caminho mesmo 
que, também, nos tragam espinhos.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

DESERTO


O caminho pelo deserto tornava íngreme 
o caminhar.
Envolto em lenços, a areia nos olhos 
tentava-se evitar.
O vento soprava arredio e o deserto 
tornava-se bravio.
Nas areias as pegadas não ficavam.
Eram fugazes.
Não tatuavam.
Havia apenas o registro na memória.
Curvava-se às histórias.
Uma mais intensa do que a outra.
Pois no deserto o caminhar é incerto.
Ora quente.
Ora frio.
O deserto é hostil.
Por vezes havia miragens.
No desenvolver da alucinação o céu 
testemunhava a evasão.
Na fuga o tempo dizia não.
Corria-se contra e a favor das horas.
Não havia controle.
Pois no descontrole da ilusão apenas se 
ludibriava o coração.
O corpo jazia inerte na areia.
E o deserto valeria por uma vida inteira.

CONEXÃO


Na conexão com o amor podemos 
qualquer caminho transpor.
Dá-nos força.
Impera na impetuosidade do vento.
Mesmo contrários à força está lá.
Vivo o amor nos faz revidar e lutar, pois, nas 
intempéries devemos o amor buscar.
Não a nada que possa nos impedir 
quando o amor está ali e aqui.
Somos um em vários.
Unidos pela mesma força.
Seguidos pela mesma razão.
Introvertidos na comunhão.
Pois dos laços se faz os enlaces.
E não a nada que possa nos dizer não.
Pois do amor se faz o coração.
Das atitudes união.
Das escolhas galardão.
Depende de cada ação.

INSPIRAÇÃO


Na inspiração que Deus me dá persisto.
Por muito insisto no saber.
Queria poder ver.
Sentir as vestes.
Enxergar a luz.
Mas me contento porque me conduz.
Refaço os caminhos.
Não importa quantas vezes sejam necessárias.
Importa apenas que Ele está lá.
Está aqui.
Está acolá.
É onipresente.
Nada pode ser indiferente ao seu caminhar.
Pois do amor tudo sabe falar.
É onisciente.
Talvez um dia sejamos como Ele quer.
Mas por hoje somos apenas mais um.
Inspirados em Seu amor.
Tentando os limites transpor.
Diante D’Ele somos pequenos.
É onipotente!
Sua presença nos torna conscientes.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PLENITUDE


Na plenitude do amor a vida segue 
sem torpor.
Essa força absoluta instigada pela emoção e 
galgada na razão.
Sem que haja o amor o sentido perde o 
caminho a ser seguido.
O sentimento confunde-se e não a 
discernimento.
Muitas são as histórias.
Poucas ficam na memória.
Porque só o amor eterniza.
Talvez os sonhos nos confundam e nos deixem 
a mercê do não saber, pois. os valores são novos.
Diferentes nos isolam da verdade.
Verdade que só o amor tem.
Corações plenos são corações felizes.
Repletos de amor.
Transbordando amor.
Exalando amor.
Plenos na plenitude.
Sem a qual o amor não existe.
E por isso persiste.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

PORTAS


Todas as portas se abrem quando as 
intenções são nobres.
Saber o que há do outro lado é a grande busca.
Vencer os obstáculos e trilhar novos 
caminhos reflete o xis do 
grande tesouro.
Busca incessante de riquezas ocultas, quiçá, 
em alguma porta que se bate.
Por vezes fecham-se, contudo, tantas 
outras se abrem.
Bater ou simplesmente empurra-las pra 
que haja abertura, faz parte de uma 
grande procura.
Para cada porta uma história.
Para cada história um caminho a ser percorrido.
Talvez não se encontre o que se procura.
Decerto haverá circunstâncias e pompas, todavia, 
também percalços.
As portas existem abertas ou fechadas, algumas 
lacradas pra sempre.
Mas a intenção, a procura, deflagra a grande busca:
Do conhecimento;
Da razão;
Da emoção;
Do querer.
Basta bater permitir e deixar acontecer.

LIÇÕES

Os anos vividos nos trazem a experiência 
de uma vida.
Talvez não saibamos definir as lições intrínsecas, 
mas podemos ter a certeza de que as vivemos 
prestando ou não à atenção devida.
Os fatos ordenam os atos.
Alguns sem a nobreza do sentido.
Outros na aspereza da ignorância tornam a vida 
sem a menor relevância.
Quem sabe caibamos em alguns ou talvez, 
não nos encaixemos em nenhum, contudo, 
somos parte até do que está à parte.
Quem sabe um quinhão possa representar um todo.
Todavia um todo jamais representará um quinhão.
Assim procede a vida na voz da razão.
Não fosse o coração, muitas das lições se perderiam 
e não teriam vazão.
Escoar os sentimentos por brechas de amor trazem a oportunidade de pela vida se impor.
As lições talvez não sejam aprendidas o 
suficiente, mas, o amor extravasa se expande e 
se torna pertinente.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CANDEIA


A emoção de falar contigo ouvir tua voz 
me tirou do chão.
Flutuei no ressoar das palavras.
Atentei para o menor dos detalhes.
Vi teu rosto sem perceber os arredores.
Nada deveria intervir.
Estávamos ali.
Juntos na emoção liberando o coração.
Os sentimentos eram claros, não se podia negar.
Não havia senão.
Não existia a razão.
Existia sim, uma fonte de emoção a 
verter em nossas veias.
Alimentando a candeia desse amor queimando 
sob a labareda multicor.
Nos matizes dessa chama criei diretrizes.
Todas me levando pra ti.
Insistindo em te ter no porvir.
Ainda que somente por momentos.
Na força de todo e qualquer sentimento.
Este que nos une.
Que nos deixa impune.
E que arde na chama de uma candeia.

domingo, 16 de dezembro de 2012

A POSTOS


Pensei em estar a postos para a vida.
Que teria as mãos estendidas para receber e 
também doar.
Que sorriria mais do que choraria.
Que ao mundo daria um abraço gigante!
Que os sonhos me fariam ofegante.
Que as flores seriam todas coloridas.
Que não  haveria espinhos.
Mas a vida só faz ensinar.
Mostra que ao estender as mãos deve ser para doar.
Que chorar é compadecer e ser compadecido.
Que sorrir é sentir-se agradecido.
Que o mundo é quem nos abraça e devemos estar atentos.
Que os sonhos são leves e se realizam lentamente.
Que as flores não são só coloridas.
Elas também têm espinhos.
Enfim, a vida nos recebe e, ela sim está a postos!
Cabe-nos escolher bem o caminho.