Quando na linha do horizonte o sol ressurge imponente,
os olhos guardam o brilho dessa fulgente visão.
Não se imagina o dia sem que a noite caia, mas
espera-se
o sol a cada amanhecer.
Por ele os raios refletem na alma a beleza da
plenitude que se vê.
Quimeras em forma de luzes, permitindo imaginar,
enriquecendo os sonhos e aquecendo o corpo.
Misturam-se imaginação e contemplação numa doce
ilusão.
Pois se pensa o sol poder abraçar.
Mas que nada!
Perto dele não podemos chegar.
Assim como é esplendoroso é também funesto.
Queimaria o corpo talvez libertasse a alma.
Mesmo assim é mágico!
Envolve no calor.
Estonteia no fulgor.