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domingo, 28 de abril de 2013

BRAÇOS ABERTOS


Luzes, flores e cores.
Janela aberta para o horizonte.
Cortinas esvoaçantes.
Brisa leve a soprar o riso.
Vozes hilariantes.
A felicidade sai à porta.
Esparge o sonho.
Diz que o amor por tudo está.
Que a todos ele há de alcançar.
Não haverá um, sequer, que não o possa avistar.
Flores na janela.
O amor como sentinela.
E a vida de braços abertos o espera.

sábado, 27 de abril de 2013

SOB A LUZ DO LUAR


A noite esplendorosa não condiz com minh'alma.
É tão infinito o céu, que se não visse, não conseguiria imaginar.
São muitas as estrelas!
Entre si margeiam o luar e dançam no absoluto.
Quem dera fosse absurdo.
Mas não é.
O céu está lá, o luar também, as estrelas bem mais além.
Infinitas, parecem, o meu coração palpitar.
Oh! Deus! Senhor! Oxalá!
Quem dera a alma brilhar!
Esquecer o pranto.
Ludibriar os lamentos.
E dizer que tudo está a contento.
A noite insiste.
Persiste em se fazer notar.
Meu coração...
Vagueia sob a luz do luar.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

APARÊNCIA


Tudo o que parece ser não diz o que realmente é.
As aparências inibem a verdade.
O ser torna-se obscuro quando claro está.
Não basta olhar.
Pra ver é preciso penetrar.
Ultrapassar o óbvio.
Buscar o que aos olhos não se oferece.
Traduzir a luz que a tudo esclarece.
Não àquela que se vê, mas, a que reluz por todo o ser.
O infinito no que há de mais bonito, só faz transparecer.
E a aparência oculta tudo aquilo que se quer ver.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

QUANDO O CORAÇÃO RECLAMA


Sempre que o coração reclama acende-se uma chama.
Procura-se o que não se deve achar.
Perde-se no caminho o que consigo já está.
O corpo é mero condutor.
O coração detentor.
Guarda razões injustificáveis.
Inventa situações incontroláveis e tudo parece ser.
O acender da chama a tudo inflama.
Ilumina cantos escuros.
Cria sombras na parede e a imaginação ferve.
É chama.
È quente.
É reticente.
Mexe com o coração da gente.
E tudo se torna influente.

terça-feira, 23 de abril de 2013

CAMINHOS VAGOS

Sabe-se que a vida acumula experiências.
Vida exposta ou em reticência...
Talvez os dias ajudem a contar os anos que se pode acumular.
São anos feitos de horas.
Minutos incontáveis.
Segundos incontroláveis.
A vida exercita os sonhos.
Por vezes, os destrói.
Por tantas outras, os constrói.
Oscila e firma.
Equilíbrio perfeito entre sinas.
Não adianta chorar, ao menos, reclamar.
Pois os acontecimentos são vários.
Verdades entremeadas por mentiras.
Resultado de escolhas.
Corações em masmorras.
Mas a vida segue independente dos estragos.
Os caminhos podem ser vagos, mas a esperança é guia.

FAÇANHAS




As buscam justificam as razões.
Talvez se ignore o caminho a ser percorrido.
Mas na confusão dos pensamentos, no titubear 
das emoções, explode os corações.
Já não se sabe pra onde ir.
Sabe-se apenas que se busca o amor até exaurir.
Na inconstância das palavras o verbo é o ser.
Talvez se possa ter,
Quem sabe no caminho as ideias surjam e 
os ideais insurjam.
O amor brinca de esconde-esconde...
Faz da corrida o fim da partida.
E nesse jogo não se sabe quem perde ou ganha.
Sabe-se apenas que o amor justifica as façanhas.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

TUDO PARECE SER



Quando os olhos não conseguem ver a alma sufoca.
Traduz nos sonhos o resplandecer.
Fulgura o amor através das imagens.
Mistura luz e cor.
Cria situações.
Palpita corações.
Os sonhos trazem o que os olhos não conseguem ver.
A alma infinda o inalcançável.
E tudo parecer ser.

INTEIRO


Teu sorriso todos os dias me invade.
Nele sustento a lembrança de ti, pois não te vejo.
Tua ausência, embora fugaz, maltrata o meu coração.
Procuro reviver os gestos, a fala, o olhar, o sorriso...
Encontrar em cada gesto, a delicadeza.
Em cada fala, a gentileza.
No sorriso, toda a tua beleza.
És único!
És verdadeiro!
Por isso te quero.
Por isso te espero.
Por isso te percorro inteiro.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

CONVIVÊNCIA



 Observando pessoas que passam ao redor ria-se e chora-se
sem saber o que é pior.
Indiferenças, sapiências, indolências, proeminências.
Tudo e todos num misturar de emoções e sensações.
Um dia... Alegria.
Outro... Fantasia.
Cada qual num vivenciar.
Tentando um espaço ocupar.
Seguindo a estrada.
Vias duplas, algumas de mão única.
Mas, o trafegar embaralha os sonhos.
Faz com que tudo ou mais pareça tristonho, por vezes, risonho.
Só por vezes.
E os dias seguem...
Obsoletos, distantes, nauseantes.
Poucas vezes radiantes!
Só por vários o sol não brilha!
Só por um a tudo irradia!
Como a querer mudar esses dias.
Uma pessoa não basta.
A maioria desgasta.
E todos seguem... Na mesma agonia.